Exercícios físicos X fisioterapia pélvica na gestação, qual a diferença?

Tenho certeza que está dúvida ronda você: se eu já faço exercício físico porque eu preciso fazer fisioterapia para gestação e parto? São duas coisas parecidas, porém muito distintas e quero que você entenda a diferença.

Por definição, exercício físico é qualquer atividade que visa a saúde e a aptidão física, ou seja, é uma atividade muscular planejada e estruturada que geralmente é orientada por um educador físico.

Já a fisioterapia pélvica ou fisioterapia em obstetrícia (ambas são uma especialidade da fisioterapia), tem como uma das suas técnicas, a cinesioterapia, que são exercícios terapêuticos que promovem a terapia e a recuperação do corpo através do movimento.

E o que tudo isso significa?

Significa que a fisioterapia previne e trata desconfortos do período gestacional, trabalhando os músculos que serão sobrecarregados nesse período, além de preparar de forma muito específica o corpo, o assoalho pélvico e a respiração para o parto, evitando inclusive lacerações e acelerando o processo de recuperação no pós parto. E tudo isso gera mais percepção corporal que é entender como o seu corpo funciona deixando você segura para o parto independe da via de parto.

Outra diferença super importante é que a fisioterapia são consultas e não aula, é um tratamento e podem ser realizada mais espaçadas não há necessidade de ser todos os dias da semana.

Já os exercícios físicos em geral vão manter a gestante ativa e saudável, ajudando no controle da pressão arterial, da glicemia, do ganho de peso, além de muitos outros benefícios.

Isso tudo significa que um não exclui o outro e que, inclusive, se complementam!

O trabalho da educação física e da fisioterapia durante a gestação são diferentes e devem andar de mãos dadas, para que a gestante tenha saúde, bem estar, conforto e um lindo parto e pós parto!

Você teve uma fisioterapeuta e uma educadora física para chamar de sua durante a gestação? Conte sua experiência e como foi importante na sua jornada.

Texto por: Déborah Corrêa e Thais Freire


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